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Como vai Beto - RespostaNota: E-mail enviado por Orlando [orlandocentral@bol.com.br] em 16/11/2001. Preservei o layout original, alterando apenas o fundo e a cor da fonte. Minha resposta está na cor verde-limão.
Caro Orlando: Agradeço pela visita à minha Home Page e por ter me enviado a sua mensagem. Estou respondendo nas entrelinhas para facilitar a compreensão dos leitores. Como vai Beto, eu estive lendo a sua história na internet, e pude observar que uma coisa você tem de bom: Beto - Bom, fico feliz que você achou “uma coisa de bom”. Geralmente, as TJ’s não acham nenhuma! ;-D Você é um dos poucos que falam contra as testemunhas de Jeová, que mostra o rosto e diz quem é. Sem Ter medo das conseqüências que poderão Ter sobrevir. Beto - Não encaro expor o meu ponto de vista e relatar as coisas que me aconteceram como “falar contra”. Essa é a minha história do modo como eu a senti. Não tenho motivos para me esconder e muito menos para temer as conseqüências, uma vez que minha situação está muito bem definida com relação à organização e, como diz o ditado: “quem não deve não teme”. Por que deveria ter medo se estou falando a verdade? Mas uma coisa deixou-me intrigado, meu caro Beto, observei que você sai cuspindo fogo por causa de algumas situações que aconteceu com você no decorrer dos anos dentro das Testemunhas de Jeová, e não expôs o real motivo de sua saída da organização, por que você não diz o que realmente aconteceu e não diz meias verdades. Beto - “Cuspindo fogo”? Por que? Porque relatei francamente os fatos que ocorreram comigo ao longo de quase três décadas dentro da organização? Essas situações que foram relatadas foram apenas algumas, para exemplificar que tipo de coisas ocorrem dentro de alguns Salões do Reino. Ainda há muito mais para ser relatado e será no devido tempo. Creio que a parte final do parágrafo foi mal formulada, você fez afirmações quando talvez quisesse formular uma pergunta. Por que o caro leitor diz que eu não relatei o que realmente aconteceu? Onde foi que eu disse “meias verdades”? Em que base me faz tais perguntas? Bem você com um ex-ancião sabe muito bem, que quando surge uma questão sobre algum assunto que precise de uma comissão judicativa precisamos saber os dois lados da historia para tiramos uma conclusão correta e não sermos precipitados em julgar os outros só porque um fala e pronto e acabou, e você como uma pessoa inteligente, observou que sua página na internet é pouco visitada por causa disso, você fala mal, mas não dá provas do verdadeiro motivo que o levou a tal atitude contra algo que pregava ser a verdade e ate se dedicava o máximo de sua vida.
Beto - Em Mateus 18:15-18, Cristo forneceu orientações divinas a respeito de
como resolver problemas sérios entre duas pessoas. No segundo passo (depois de
tentar resolver em particular com o ofensor), ele orienta que se deve tomar uma
ou duas testemunhas, justamente para o caso de se ter de dar o terceiro passo,
que seria levar o assunto à congregação (anciãos, na interpretação da
STV), para que se ouvisse os dois lados e as testemunhas atestassem a veracidade
das declarações. Comento isso porque achei interessante você mencionar as
comissões judicativas, que não possuem base bíblica para serem realizadas
como são dentro da organização e para mostrar que é justo, segundo nosso
exemplo maior, Cristo, se ouvir todos os lados da questão. O meu lado está
sendo apresentado em minha Home Page, que está aberta para que o(s) outro(s)
envolvido(s) na questão se manifestem. Dei os nomes das pessoas, o nome
da congregação, a cidade, o estado... Até hoje, não obtive sequer uma
tentativa de resposta às minhas questões.
Não pretendo que alguém chegue a uma conclusão “ouvindo” apenas o “meu
lado” da história, mas se o outro lado não se manifesta... Então Beto qual é a verdade a seu respeito? Beto - Mais uma vez o leitor insinua que falto com a verdade. Mais uma vez eu pergunto: em que base? Dispõe de fatos, versões ou mesmo alegações a respeito do assunto? Em caso afirmativo, apresente-os abertamente aqui neste espaço que, pretendo, será sempre democrático e livre. Por que abandonou a organização? Beto - Porque tenho a mais absoluta certeza de que ela não é o que afirma ser, a organização de Deus. As evidências são inúmeras (você já leu o livro Crise de Consciência, de Raymond Franz? Conhece a história dele? Já ouviu falar de Ed Dunlap, Peter Gregerson? Já visitou os sites cujos links se encontram em minha HP?), mas a mim me basta a minha experiência pessoal. Interessante é que sinto ter hoje uma verdadeira e pessoal relação com Deus, coisa que antes não ocorria! E se você diz que dentro da organização não tem amor, devido ao que aconteceu com você, onde podemos encontrar o amor que Jesus ensinou ? Beto - Notei a falta de amor não só pelo que aconteceu comigo, mas principalmente pelo que vi acontecer com outros. Foram inúmeras as ocasiões em que presenciei esta falta de amor, principalmente nas várias comissões judicativas das quais infelizmente participei. Podemos encontrar o amor que Jesus ensinou em pessoas de todas as denominações religiosas, até mesmo em ateus. Basta que tenham realmente aprendido esse amor. Conheço ateus que são mais “cristãos” do que muitos que freqüentam as várias igrejas chamadas cristãs, inclusive muitas TJ’s que conheço pessoalmente. Conheço muitas TJ’s fantásticas, excelentes pessoas, das quais sinto falta, como também conheço excelentes pessoas que não professam religião alguma. Também conheço muitas pessoas que não valem o que comem e algumas delas professam ser TJ’s. Assim, não creio que seja prerrogativa de alguma organização ou denominação religiosa o amor que cristo ensinou, mas sim dos que são realmente cristãos, no seu íntimo, como pessoas individuais, que adotam o cristianismo como seu modo de vida. Saudações Beto, espero que responda este e-mail. Não quero magoar você, e nem tirar o seu mérito, pois como eu, você também sabe que somente Jeová julgará que é merecedor de Ter Vida Eterna.
Beto - Nunca fiquei magoado com a sinceridade e a franqueza de ninguém e espero
que também não fique com a minha. E confio totalmente no julgamento Dele, aliás,
é o que me tranqüiliza.
paraperp@gmail.com |
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